quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


VENTO E PROSA

Entre um clic e outro
Te encontro no som do repique e agogô
Sambando faceira e cheirosa
Metida e dengosa.
És mulher, em vento e prosa.

Em meus sonhos passeias bandeirosa
No twitter, te vejo enganosa
Na rua passas toda formosa
És mulher, em vento e prosa.

De vestido melindrosa
Desfilas toda charmosa
A negada que parece que gosta
Grita e te chama de gostosa
És mulher, em vento e prosa.

Preta, branca ou amarela
Capitu, Dorina ou Gabriela
Seja onde for
No Rio, Bahia ou Casa Amarela
És sempre mulher em qualquer cidadela.

08/11/11
Allan Marlango

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