Bom dia, bravos!
Agora pela manhã, lendo as notícias do dia nos principais canais de informação pela internet, me deparei com o caso da Maristela Just. Foi assassinada à queima roupa pelo próprio companheiro, José Ramos, que também baleou seus dois filhos e o cunhado. Essa caso se arrasta a 21 anos.
Me pego a pensar como um pai furioso por motivo afim, consegue tirar a vida da sua esposa, mãe dos seus filhos, ainda consegue atingí-los com a sua fúria inconsequente, e ainda assim, está solto por todos esses anos. É impressionante como a justiça brasileira é falha. Leis que foram criadas na mercê do julgamento próprio dos juristas que mesmo vendo que estão totalmente contraditórios com a realidade social, deixando brechas não só para eles, mas também para uma grande parcela da população que se veem totalmente protegidos no âmbito legal da jurisdição. Praticam atos absurdos com esse, ficam impunes por um bom tempo, e vivem a vida como se nada tivesse acontecido, enquanto isso há nos presídios e delegacias, como sempre abarrotados e impróprios para qualquer tipo de reavaliação moral, uma boa parcela de traficantes, ladrões, assassinos, estupradores, todos negros e pobres, onde a dita Justiça não chega para tal classe. Se os delitos morais da população são praticados em todas as classes sociais que compõe o Estado, por dever os mesmos delitos tem que serem julgados de maneira uniforme não levando em conta diferenças, sejam elas quais forem.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
Mainha
Palavra singela que me remete sempre ao amor incondicional. Aquele sentimento que independe de tudo e todos. Simplesmente existe pela natureza da doação, sem querer nada em troca, sem exigir a troca por nada. Sublime na sua existência, um presente de Deus para todos aqueles que um dia, curtiram a sua mainha em plena sabedoria, delicadeza e confiança. Chora quando é para rir. Rir quando é para xingar. Xinga quando é para falar. Fala quando sente. Ama, só por amar, ama! Essas são as contradições que encontramos nessa mulher, que muitas vezes encontra-se sozinha, nessa responsabilidade de educar, criar e manter sempre viva, a energia da vida em torno do seu rebento, seja ele quem for ou que caminho escolheu para o seu traçado. Mulata, branca, negra, índia, não importa a variação da raça determinada pelo gene. A essa mistura incorporamos o mesmo sentimento comum a todas elas. A todas essas que se disponibilizam a assumir esse papel de maneira integral e real, mesmo sabendo que, em algum momento, o real, o integral vão lhe faltar. Mulher é mulher e sempre será. Deus assim a quis, dona da beleza, sabedoria e do renascimento. A ela, foi dado o poder da regeneração, e assim sendo, ao longo de um período, lança-se diante de um ser frágil, minúsculo, indefeso que em um belo dia, irá chamá-la de mainha. Que Deus proteja todas as mães.
Te amo, mainha!
Feliz dia das mães!
Allan Marlango
Te amo, mainha!
Feliz dia das mães!
Allan Marlango
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Içami
"Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala.
Você pode não entrar e ficar observando a vida.
Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se !
Mas, também, tem um preço...
São inúmeras outras portas que você descobre.
Às vezes curte-se mil e uma.
O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.
A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende.
Não existe a segurança do acerto eterno.
A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas.
E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.
Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas.
Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a
multiplicidade das cores, é a estagnação da vida...
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!"
Içami Tiba
(Içami Tiba é médico e educador.)
Você pode não entrar e ficar observando a vida.
Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se !
Mas, também, tem um preço...
São inúmeras outras portas que você descobre.
Às vezes curte-se mil e uma.
O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.
A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende.
Não existe a segurança do acerto eterno.
A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas.
E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.
Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas.
Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a
multiplicidade das cores, é a estagnação da vida...
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!"
Içami Tiba
(Içami Tiba é médico e educador.)
Síndrome de Rubineu
Boa tarde, bravos!
Já faz algum tempo que li uma matéria sobre esse evento ocorrido em 2007. Rubineu Nobre era o nome de um trabalhador brasileiro que foi morto injustamente por um policial militar, em Duque de Caxias, em um posto de gasolina. A citada matéria foi desenvolvida pelo Daniel Brunet, para o jornal O Globo, Rio. Depois que li todo o texto, fiquei imaginando a fúria desse jovem no momento da agressão e a sua consequente execução. Confesso que não consigo me colocar no lugar dele. É difícil lhe dar com pessoas incompetentes. Nesse caso, foi um abuso de poder, que acarretou na morte de um inocente. E quem paga a conta dessa irresponsabilidade? Bom, no nosso dia a dia passamos por situações parecidas, letais ou não, mas que nos tomam exacerbadamente, nos tornando também inconsequentes. É difícil, sermos vítimas de injustiças e ficarmos omissos, passivos à ação, enquanto o agressor é arraigado na própria lei que o condena.
Como poderemos nos proteger da insanidade alheia? Onde poderemos recorrer? No caso do Rubineu ele partiu para cima do policial, logo após ao tapa no rosto, liberado pelo agressor e consequentemente culminou na sua morte. Talvez a minha reação fosse a mesma, a sua mas diante de um impasse como esse, fica difícil conter a nossa raiva, ira dentro da nossa razão, numa situação dessa. A partir da leitura desse evento, fiquei mais criativo ao lutar pelos meus direitos. Não adianta algumas vezes, lutarmos com nossas armas, uma vez que estamos sujeitos à ficarmos sem a vida ou no mínimo, sem razão.
Mesmo diante da incapacidade da justiça em agilizar os trâmites, da falta de informação alimentada pelo governo para com a populução geral, pelo descaso à vida, ainda assim, é bem melhor lutarmos com as armas corretas para que possamos ter um pedaço maior de barganha. Não se sabe quando mas teremos um dia o nosso Rubineu justiçado.
Já faz algum tempo que li uma matéria sobre esse evento ocorrido em 2007. Rubineu Nobre era o nome de um trabalhador brasileiro que foi morto injustamente por um policial militar, em Duque de Caxias, em um posto de gasolina. A citada matéria foi desenvolvida pelo Daniel Brunet, para o jornal O Globo, Rio. Depois que li todo o texto, fiquei imaginando a fúria desse jovem no momento da agressão e a sua consequente execução. Confesso que não consigo me colocar no lugar dele. É difícil lhe dar com pessoas incompetentes. Nesse caso, foi um abuso de poder, que acarretou na morte de um inocente. E quem paga a conta dessa irresponsabilidade? Bom, no nosso dia a dia passamos por situações parecidas, letais ou não, mas que nos tomam exacerbadamente, nos tornando também inconsequentes. É difícil, sermos vítimas de injustiças e ficarmos omissos, passivos à ação, enquanto o agressor é arraigado na própria lei que o condena.
Como poderemos nos proteger da insanidade alheia? Onde poderemos recorrer? No caso do Rubineu ele partiu para cima do policial, logo após ao tapa no rosto, liberado pelo agressor e consequentemente culminou na sua morte. Talvez a minha reação fosse a mesma, a sua mas diante de um impasse como esse, fica difícil conter a nossa raiva, ira dentro da nossa razão, numa situação dessa. A partir da leitura desse evento, fiquei mais criativo ao lutar pelos meus direitos. Não adianta algumas vezes, lutarmos com nossas armas, uma vez que estamos sujeitos à ficarmos sem a vida ou no mínimo, sem razão.
Mesmo diante da incapacidade da justiça em agilizar os trâmites, da falta de informação alimentada pelo governo para com a populução geral, pelo descaso à vida, ainda assim, é bem melhor lutarmos com as armas corretas para que possamos ter um pedaço maior de barganha. Não se sabe quando mas teremos um dia o nosso Rubineu justiçado.
domingo, 2 de maio de 2010
Futebol e política
Boa tarde, bravos!
Lendo o noticiário hoje pela manhã, me deparei com a coluna do Adnet. Passei a lê-la, não só a dele, como a de outros comentaristas de futebol, para poder entender um pouco mais desse esporte. Pois bem, em certa altura do texto, o Adnet comenta sobre a febre do álbum de figurinhas sobre a Copa 2014. Que por sinal vou comprar o meu por esses dias...rsrs. Continuando no texto, o mesmo fala da importância que damos ao campeonato, inclusive ao álbum, e indagou sobre a possibilidade de também gostarmos de política, de procurar colecionar álbuns com fotos dos nossos políticos, eleitos democraticamente por nós, em algumas regiões do país.
Fiquei a pensar como poderíamos ganhar se nos envolvêssemos mais nos assuntos políticos da Nação, uma vez que nessa mesa redonda, há interesses que podem mudar as nossas vidas para todo o sempre. São leis, acordos, parcerias que são firmados e /ou refeitos sob a luz da ribalta que são de extremo interesse público mas infelizmente não há uma disposição da população em procurar entender e participar das decisões que realmente nos dizem respeito e, que a partir delas, talvez viéssemos a ter uma condição melhor de jogo, ou melhor, torcedor. Não adianta torcer, tem que participar, já diz a máxima popular e no caso da política, vale o mesmo. A corrida eleitoral já começou faz tempo, mesmo que indiretamente, e ainda estamos esperando a mídia resolver quem será o nosso novo representante nos âmbitos elegíveis. Quem são os candidatos que estão nos enchendo de informação a cada dia com suas retóricas cada vez mais estruturadas e marketeiras? Será que realmente querem o bem comum da nação? O que realmente de fato vão poder fazer para mudar a história desse país para melhor?
São perguntas que só serão respondidas se houver o mínimo de interesse em se envolver com o cenário político nacional, no compromisso de ser um ator atuante nessa peça cotidiana vitalícia.
Abraços,
Allan Marlango
Lendo o noticiário hoje pela manhã, me deparei com a coluna do Adnet. Passei a lê-la, não só a dele, como a de outros comentaristas de futebol, para poder entender um pouco mais desse esporte. Pois bem, em certa altura do texto, o Adnet comenta sobre a febre do álbum de figurinhas sobre a Copa 2014. Que por sinal vou comprar o meu por esses dias...rsrs. Continuando no texto, o mesmo fala da importância que damos ao campeonato, inclusive ao álbum, e indagou sobre a possibilidade de também gostarmos de política, de procurar colecionar álbuns com fotos dos nossos políticos, eleitos democraticamente por nós, em algumas regiões do país.
Fiquei a pensar como poderíamos ganhar se nos envolvêssemos mais nos assuntos políticos da Nação, uma vez que nessa mesa redonda, há interesses que podem mudar as nossas vidas para todo o sempre. São leis, acordos, parcerias que são firmados e /ou refeitos sob a luz da ribalta que são de extremo interesse público mas infelizmente não há uma disposição da população em procurar entender e participar das decisões que realmente nos dizem respeito e, que a partir delas, talvez viéssemos a ter uma condição melhor de jogo, ou melhor, torcedor. Não adianta torcer, tem que participar, já diz a máxima popular e no caso da política, vale o mesmo. A corrida eleitoral já começou faz tempo, mesmo que indiretamente, e ainda estamos esperando a mídia resolver quem será o nosso novo representante nos âmbitos elegíveis. Quem são os candidatos que estão nos enchendo de informação a cada dia com suas retóricas cada vez mais estruturadas e marketeiras? Será que realmente querem o bem comum da nação? O que realmente de fato vão poder fazer para mudar a história desse país para melhor?
São perguntas que só serão respondidas se houver o mínimo de interesse em se envolver com o cenário político nacional, no compromisso de ser um ator atuante nessa peça cotidiana vitalícia.
Abraços,
Allan Marlango
Assinar:
Comentários (Atom)