Palavra singela que me remete sempre ao amor incondicional. Aquele sentimento que independe de tudo e todos. Simplesmente existe pela natureza da doação, sem querer nada em troca, sem exigir a troca por nada. Sublime na sua existência, um presente de Deus para todos aqueles que um dia, curtiram a sua mainha em plena sabedoria, delicadeza e confiança. Chora quando é para rir. Rir quando é para xingar. Xinga quando é para falar. Fala quando sente. Ama, só por amar, ama! Essas são as contradições que encontramos nessa mulher, que muitas vezes encontra-se sozinha, nessa responsabilidade de educar, criar e manter sempre viva, a energia da vida em torno do seu rebento, seja ele quem for ou que caminho escolheu para o seu traçado. Mulata, branca, negra, índia, não importa a variação da raça determinada pelo gene. A essa mistura incorporamos o mesmo sentimento comum a todas elas. A todas essas que se disponibilizam a assumir esse papel de maneira integral e real, mesmo sabendo que, em algum momento, o real, o integral vão lhe faltar. Mulher é mulher e sempre será. Deus assim a quis, dona da beleza, sabedoria e do renascimento. A ela, foi dado o poder da regeneração, e assim sendo, ao longo de um período, lança-se diante de um ser frágil, minúsculo, indefeso que em um belo dia, irá chamá-la de mainha. Que Deus proteja todas as mães.
Te amo, mainha!
Feliz dia das mães!
Allan Marlango
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