quinta-feira, 13 de maio de 2010

Caso Maristela Just

Bom dia, bravos!

Agora pela manhã, lendo as notícias do dia nos principais canais de informação pela internet, me deparei com o caso da Maristela Just. Foi assassinada à queima roupa pelo próprio companheiro, José Ramos, que também baleou seus dois filhos e o cunhado. Essa caso se arrasta a 21 anos.

Me pego a pensar como um pai furioso por motivo afim, consegue tirar a vida da sua esposa, mãe dos seus filhos, ainda consegue atingí-los com a sua fúria inconsequente, e ainda assim, está solto por todos esses anos. É impressionante como a justiça brasileira é falha. Leis que foram criadas na mercê do julgamento próprio dos juristas que mesmo vendo que estão totalmente contraditórios com a realidade social, deixando brechas não só para eles, mas também para uma grande parcela da população que se veem totalmente protegidos no âmbito legal da jurisdição. Praticam atos absurdos com esse, ficam impunes por um bom tempo, e vivem a vida como se nada tivesse acontecido, enquanto isso há nos presídios e delegacias, como sempre abarrotados e impróprios para qualquer tipo de reavaliação moral, uma boa parcela de traficantes, ladrões, assassinos, estupradores, todos negros e pobres, onde a dita Justiça não chega para tal classe. Se os delitos morais da população são praticados em todas as classes sociais que compõe o Estado, por dever os mesmos delitos tem que serem julgados de maneira uniforme não levando em conta diferenças, sejam elas quais forem.

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